quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eles Não Suportam a Sã Doutrina!




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Por Rev. Adriano Carvalho

Em sua última carta endereçada a Timóteo, dentre as muitas orientações e admoestações registradas, há uma que se refere a uma classe de pessoas, as quais eu chamo de os alérgicos à verdade, isso em virtude de nutrirem uma atitude de repulsa a Palavra de Deus.
Eles se encontram em nosso meio, são contados entre os nossos, mas não são nossos!. Essa classe de gente detesta e ojeriza ouvir a exposição legítima da Palavra de Deus.

Eles não querem o compromisso cristão, e mesmo que quisessem,não poderiam, uma vez que não suportam ouvir a verdade, a atitude natural destas pessoas à Palavra de Deus é a rejeição. Ele rejeitam a Palavra de Deus,mas não querem rejeitar um lugar na igreja de Deus. Como então eles resolvem esse dilema? Muito simples! Eles se cercam de “mestres” cuja missão é alimentar suas cobiças. Nomeiam gente que comungam das mesmas coisas que eles. Assim, poderão encontrar apoio e incentivo para as suas ações. Envelopam o exterior para se parecerem com ovelhas, mas possuem uma natureza lupina,tentam parecer com aquilo em que não o são. O que ele querem mesmo, é usufruírem do nosso nome, da nossa posição e Deus sabe o que mais. No fundo são agentes e agenciadores do mundo das trevas, cuja missão é semearem o engano no arraial do povo de Deus. É preciso saber como lidar com a essa gente. Na segunda carta de Paulo a Timóteo há pelo menos quatro ações que se implementada ajudará a igreja a tratar com esse tipo de gente. Vejamos:

1ª Ação. A boa exposição da Palavra - A igreja precisa cultivar e se municiar de bons expositores da palavra de Deus. É somente através da exposição correta da bíblia que podemos educar e doutrina nossos crentes, alertando-os contra a mentira e tudo o mais. A exposição da verdade, enfraquece e limita a atuação da mentira e do engano no meio do arraial cristão.(2Tm. 3.16).

2ª Ação. O rechaço do conteúdo inútil - Os crentes precisam aprender a rechaçar, toda conversa cuja utilidade se mostre nula. Aquele diálogo em que o conteúdo não produz a edificação, antes, acaba por produzir a profanidade, deve ser evitado. Se reconhecemos a bíblia como nossa única fonte inspirativa; evitando uma outra fonte competitiva, não deixaremos uma outra opção aos que estiverem entre nós,isto é, ou fale sobre a bíblia, ou não fale nada! Se agirmos dessa forma, limitaremos o campo de ação, dos mensageiros das trevas em nosso meio.(2Tm 2.16).


3ª Ação. O confrontamento - A igreja jamais deve se colocar em uma situação de acomodação, de não-confrontamento em se tratando de falsos crentes, falsos profetas. Essa gente precisa ser confrontada, combatida pela Palavra. Precisam ser caladas, precisam ser informadas de seus pecados, precisam ter seus erros denunciados.(2Tm 2.25).


4ª Ação - O bom exemplo - Os crentes precisam ser convencidos de uma vez por todas, que ser cristão é acolher uma verdade que dá e estabelece um novo paradigma para as nossas vidas. Esse novo paradigma é Cristo, é o seu exemplo, de modo que agora em Cristo nossas vidas precisam ter prazer naquele gesto ou atitude que glorifique a Deus. Precisamos perseguir os bons exemplos que nos são dados pela Palavra de Deus. Precisamos cultivá-los, bem como repelir os que assim não o fazem.(2Tm3.10-17).

Agindo assim com certeza limitaremos a atuação dessa gente não crente entre nós.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Vencendo os desertos da vida


deserto-da-vidaINTRODUÇÃO
Nós somos a Igreja e saímos do mundo, que é o Egito, e caminham os pelo deserto da vida. O que Israel enfrentou no deserto, nós também enfrentamos em nossa trajetória de vida rumo ao céu. O deserto é o lugar da ação de Deus na vida do Seu povo.


TRAJETÓRIA É:
Uma linha descrita por um ponto material em movimento, percurso, direcionamento, caminho, via.

I. ALGUNS OBSTÁCULOS QUE ISRAEL ENFRENTOU AO ATRAVESSAR O DESERTO, E QUE SE IDENTIFICAM COM A NOSSA VIDA ESPIRITUAL:
1.1 —A sequidão
O homem sem Deus está espiritualmente seco (Lucas 11.24,25). 1.2 Os inimigos
Geralmente, no deserto encontramos o nosso inimigo espiritual (Mateus 4.1).
1.3 —A solidão
Muitas vezes nos sentimos sós no deserto desta vida (Salmo 102.1,2).
1.4 O contraste atmosférico
Durante o dia, no deserto faz 45 graus e, à noite, zero grau. A nossa vida também é variável. Algumas vezes estamos alegres, e outras vezes, tristes (Provérbios 14.13).
1.5—A morte
Se desobedecermos à Palavra de Deus, certamente morreremos eternamente (Deuteronômio 30.15-17).
1.6— Terreno invariável
Ainda que andemos muitos quilômetros pelo deserto, temos a sensação de que não saímos do lugar, porque o aspecto do lugar continua o mesmo. A vida do homem sem Deus se parece com o deserto. Nada muda (Salmo 103.15,16).




II.A DIREÇÃO DE DEUS ESTÁ ALICERÇADA SOBRE QUATRO FUNDAMENTOS:
De acordo com Êxodo 13.21,22, podemos afirmar que a direção
de Deus é:
2.1 —Vista
O povo de Israel via a nuvem e a coluna de fogo.
2.2 Percebida
O povo de Israel percebia a presença da nuvem e da coluna de fogo.
2.3 - Entendida
O povo de Israel entendia que tudo isto representava a direção de Deus.
2.4-Sentida
O povo de Israel sentia que a coluna de fogo aquecia de noite e a coluna de nuvem refrescava o calor durante o dia.

III. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM A DIREÇÃO DE DEUS. ALGUNS CAMINHOS POR ONDE DEUS NOS CONDUZ:
3.1 Ele nos conduz por muitos caminhos que muitas vezes não entendemos
Israel parou de frente para o mar e estava sendo perseguido por Faraó (Êxodo 14.9). O povo não entendeu porque estava passando por aquela situação (Êxodo 14.10,11). Deus também faz isso conosco.
3.2 Ele nos conduz por um caminho que os outros não entendem
Faraó não entendia os caminhos de Deus para Israel. Ele pensava que este povo estava perdido no deserto (Êxodo 14.3). Os Ímpios também não entendem o caminho que trilhamos para a salvação.
3.3 Ele nos conduz por um caminho que não imaginamos

O povo de Israel não imaginava que poderia passar pelo meio do mar (Êxodo 14.21,22). Em nossa vida, Deus também abre caminho para que passemos pelo meio das circunstâncias.

3.4 Ele nos conduz por um caminho mais longo
Deus fez o povo de Israel rodear por um caminho mais longo (Êxodo 13.18). Os israelitas eram escravos e não tinham experiência de guerra. Às vezes, Deus nos faz rodear em torno dos nossos objetivos porque ainda não é tempo de realizar os nossos sonhos.
3.5 Ele nos conduz por um caminho seguro
Isto porque Deus nos faz habitar em segurança (Salmo 4.8).

3.6 Ele nos conduz por um caminho certo
Vamos chegar ao objetivo que Deus quer para as nossas vidas por meio do novo e vivo caminho que Ele mesmo nos preparou (Hebreus 10.20).
3.7— Israel pôde contar com a proteção do Senhor
No deserto faz zero grau à noite, e, de dia, 45 graus. No deserto há serpentes venenosas. Mas Deus enviou uma coluna de nuvem de dia e urna coluna de fogo à noite. O crente não deve temer as perseguições do inimigo (Tiago 4.7).


IV. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM O SUSTENTO
DO SENHOR

Deus:
4.1 Mandou o mana para Israel durante os 40 anos no deserto
(Êxodo 16.35).
Podemos contar com o sustento de Deus na área material, pois
todos nós esperamos dEle o nosso sustento (Salmo 104.27-
29).
4.2 Fez jorrar água da rocha para saciar a sede do Seu povo
(Êxodo 17.6).
Deus também nos sustenta emocionalmente (2 Coríntios 1.3,4; 7.5,6).
4.3 - Protegeu o Seu povo com uma coluna de nuvem de dia, e
uma coluna de fogo à noite (Êxodo 13.22).
Todos esperamos o sustento de Deus no tempo oportuno (Salmo 104.27,28).Deus também nos sustenta espiritualmente (Mateus 4.4).



V. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM OS MILAGRES DE DEUS
Os milagres estão sustentados sobre quatro pilares:
5.1 O milagre é espantoso
São fatos extraordinários. Por exemplo: a abertura do mar Vermelho (Êxodo 14.21).
5.2 O milagre é incomum
São fatos que não acontecem a todo momento.

Por exemplo:
o maná que caía do céu (Êxodo 16.4).
5.3 O milagre é uma experiência inédita
São fatos nunca vistos. Por exemplo: o povo caminhar pelo meio do mar (Êxodo 14.22).

5.4 - O milagre é inexplicável
São fatos que não podem ser explicados racionalmente. Por exemplo: as muralhas de água de ambos os lados (Êxodo 14.22b).


O QUE É MILAGRE
Não confundamos cura divina com milagre, se bem que têm havido curas em circunstâncias tão adversas que alcançam a dimensão do milagre. Podemos ser afetados por algum tipo de problema físico que o médico pode operar-nos e sermos curados, ou também podemos ser curados por Jesus. Porém, milagres somente o Senhor poderá fazer.

VI. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM A REVELAÇÃO
DE DEUS
Ele revelou ao Seu povo:
6.1 —A lei (Êxodo 34.1-4);
6.2
O tabernáculo (Êxodo 25.1-9).
Ele nos revela a Sua vontade:
6.1 Por meio de sonhos (Mateus 2.22);
6.2
Por meio de visões (Atos 9.11,12; 2 Coríntios 12.1);
6.3
Por meio de profecias (Atos 21.10,11).


VII. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM A VITÓRIA DE DEUS
Enquanto andou na presença de Deus, Israel foi vitorioso. Entre tantos outros inimigos, o povo de Deus venceu:
7.1 Os egípcios (Êxodo 14.30);
7.2
Os cananeus (7osué 10.40; 11.11,12);
7.3—Jericó,Ai, e mais cinco reis (Êxodo 10.1 -21).
Assim como deu vitória a Israel, Deus também dá vitória à Igreja de Cristo sobre os problemas em todas as áreas de sua vida.


CONCLUSÃO
A salvação compreende três estágios: livrarmo-nos do Egito, caminharmos vigilantes no deserto e chegarmos a Canaã. No céu, veremos Jesus como Ele é. Se quisermos fazer do deserto a nossa morada, a nossa trajetória será de murmuração, derrotas e de morte. Se o nosso coração estiver no Egito, nunca chegaremos a Canaã. Porém, se o nosso coração estiver firmado nas promessas de Deus, não terá deserto que nos paralise.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Irmãos, o ministério é sobrenatural

Irmãos, o ministério é sobrenatural
Passaram-se dez anos desde a publicação do livro Irmãos, nós não somos profissionais. Nada nos últimos dez anos me fez pensar que esse livro é menos necessário. Na verdade, em vez de diminuir, a pressão para “profissionalizar” o pastorado se transformou e se fortaleceu.
Entre jovens pastores, a conversa é menos sobre profissionalização terapêutica e administrativa, e mais sobre comunicação ou contextualização. A linguagem de “profissionalização” é raramente usada nesse sentido, mas há uma pequena pressão sentida por muitos pastores: ser tão bom quanto os profissionais da mídia, especialmente os anti-heróis bacanas e os comediantes mais sutis.
O novo profissionalismo
Esse não é o profissionalismo exagerado do terno de três peças e dos poderosos escritórios dos andares de cima, mas o profissionalismo discreto de jeans rasgado e do círculo interno dos especialistas. Não se aprende esse profissionalismo após um MBA, mas conhecendo o entretenimento e o mundo midiático em constante mutação. É a profissionalização do ambiente, do tom, da linguagem, do timing e das piadas. É mais intuitivo e menos ensinado. Mais estilo e menos técnica. Mais sentimento e menos força.
Se isso pode ser chamado de profissionalismo, o que tem em comum com a versão antiga? Tudo. A maneira que tentei apontar o problema dez anos atrás foi fazer algumas questões. Permita-me expandir essa lista. Mas dessa vez pense no velho e no novo profissionalismo.

Existe oração profissional?
Confiança profissional nas promessas de Deus?
Choro profissional pelas almas?
Meditação profissional nas profundezas da revelação?
Alegria profissional na verdade?
Adoração profissional no nome de Deus?
Apreciação profissional das riquezas de Cristo?
Caminhada profissional no Espírito?
Exercício profissional de dons espirituais?
Trato profissional com demônios?
Argumentação profissional com apóstatas?
Perseverança profissional em um casamento difícil?
Brincadeira profissional com os filhos?
Coragem profissional diante da perseguição?
Paciência profissional com todos?