terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Carta à Igreja de Esmirna

Carta à Igreja de Esmirna


< Apocalipse 2:8-11 > “Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver: Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás. Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.”


Exegese

Versículo 8: “Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver:”
A Igreja de Esmirna foi fundada enquanto Paulo estava pastoreando a Igreja de Éfeso. Segundo a passagem acima, os membros desta igreja eram meio pobres e, em razão de sua fé, sofriam oposição dos Judeus em sua comunidade. Podemos ver o quanto esta igreja foi perseguida pelo Judeus pelo martírio de Policarpo, um líder na época dos pais da Igreja. Os santos da Igreja Primitiva enfrentavam constantes perseguições pelos crentes Judeus que rejeitavam Cristo como o seu Messias.
A Igreja de Esmirna foi fundada pelo Apóstolo Paulo. Quando fala “O primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver”, João está se referindo a Deus, que criou o universo. Nosso Senhor, nascido da Virgem Maria, levou todos os pecados do mundo através do Seu batismo por João e foi julgado por este pecado derramando Seu sangue na Cruz. Ele então ressurgiu dos mortos em três dias e está assentado à destra de Deus. Jesus fala ao anjo da igreja de Deus não apenas como o Salvador, mas também como o Todo Poderoso Deus.

Versículo 9: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.”
O Senhor conhecia todas as dificuldades e tribulações que a Igreja de Esmirna estava enfrentando. Apesar de ser uma igreja pobre em termos materiais, a Igreja de Esmirna era rica espiritualmente. Em Esmirna viviam muitos Judeus, que Deus descreve como aqueles que “a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás”. Estes Judeus se ofereceram como instrumentos de Satanás para serem usados para cumprirem os seus propósitos e, portanto, para tornarem-se obstáculos para a pregação do evangelho da água e do Espírito, perseguindo a igreja de Deus. Eles criam que só eles eram Judeus ortodoxos e que apenas eles eram filhos de Abraão. Mas, na verdade, não só falharam em seguir a fé de Abraão, mas ainda pior, eles terminaram rejeitando o Deus de seus ancestrais. Sendo intensamente perseguidos por estes Judeus, a Igreja de Esmirna era pobre, mas ainda era uma igreja rica em sua espiritualidade.

Versículo 10: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”
Deus falou para a Igreja de Esmirna “Não temas as coisas que tens de sofrer”, Ele também disse “Sê fiel até à morte” e prometeu que Ele daria a “coroa da vida”. O Senhor conhecia de antemão que Satanás iria ameaçar alguns dos cristãos da Igreja de Esmirna e tentar acabar com a sua fé. É por isso que Ele prometeu que se permanecessem fiéis a Ele até a morte, Ele lhes daria a coroa da vida.
O que o Senhor está falando através desta passagem é que os servos de Deus e santos que vivem no fim dos tempos serão também perseguidos por Satanás e seus seguidores. Mas nós teremos a força para sermos fiéis a Deus até a morte, pois esta força vem com abundância até nós pela nossa fé no evangelho da água e do Espírito e nossa esperança no Novo Céu e Nova Terra que Deus nos prometeu.

Versículo 11: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.”
Os crentes do fim dos tempos enfrentarão uma batalha contra o Anticristo e aqueles que estão contra Deus. Deus nos diz que aqueles que tiverem a esperança pelo verdadeiro evangelho e Céu triunfarão com a sua fé. Nos dando a Sua Palavra de verdade e fé, Deus capacitou todos os crentes para vencerem Seus inimigos. A única questão que permanece é se nós estaremos ou não ao lado de Deus e Seus servos.

Romanos 8:18 diz que “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” Nossa perseguição pelo Anticristo e seus seguidores durará pouco, talvez apenas 10 dias. Confiando em Deus, você pode suportar este curto período de sofrimento, vencer o Anticristo, glorificar a Deus e receber o Seu Reino Eterno como recompensa. Deus deu aos santos a força para vencer a sua batalha contra o Anticristo.
Vamos triunfar sobre o Anticristo com a nossa fé no evangelho da água e do Espírito e vamos todos encontrar o Reino Milenar e o Novo Céu e Nova Terra, para vivermos juntos eternamente. A primeira morte se refere a nossa morte física, enquanto a segunda se refere à morte espiritual através da eterna punição no inferno. Para os santos, existe o martírio, morte física, mas não existe morte espiritual.
Eu agradeço a Deus por dar a glória e a honra do martírio para nós, os crentes dos últimos tempos, como Ele deu aos mártires da Igreja Primitiva.

Carta à Igreja de Éfeso

Carta à Igreja de Éfeso


< Apocalipse 2:1-7 > “Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.”


Exegese

Versículo 1: “Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro.”
A Igreja de Éfeso era a igreja de Deus plantada pela fé no evangelho da água e do Espírito que Paulo pregava. Os “sete candeeiros de ouro” nesta passagem se referem às igrejas de Deus, os ajuntamentos daqueles que crêem no evangelho da água e do Espírito, e as “sete estrelas” se referem aos servos de Deus ali. A frase “Aquele que conserva na mão direita as sete estrelas” significa, em outras palavras, que o próprio Deus segura e usa os Seus servos.
Nós devemos perceber que o que Deus falou para as sete igrejas na Ásia através do Seu servo João também está endereçado para todas as igrejas dos dias de hoje, que agora estão enfrentando o fim dos tempos. Através das Suas igrejas e Seus servos, Deus fala conosco e nos diz como superar as provações e tribulações que nos esperam. Nós devemos vencer Satanás ouvindo e crendo na Palavra do Apocalipse. Deus fala para todos da Sua igreja.

Versículo 2 “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos;”
O Senhor qualificou a Igreja de Éfeso pelas suas obras, labor, perseverança, pela sua intolerância ao mal e por provar e revelar os falsos apóstolos. Nós podemos perceber nesta passagem como era grande a fé e a dedicação da Igreja de Éfeso. Mas devemos perceber que, mesmo tendo sido bom o início da sua fé, ela decaiu mais tarde e então se tornou inútil. Nossa fé deve ser a verdadeira fé que começa e firme permanece da mesma forma até o fim.
Mas a fé dos servos da Igreja de Éfeso não era assim e, por isso, a Igreja foi duramente advertida por Deus de que Ele moveria Seu candeeiro do lugar. Como a história da igreja revela, as sete igrejas da Ásia Menor estavam fadadas a terem seus candeeiros removidos. Nós devemos aprender com as lições da Igreja de Éfeso e lembrar que nossas igrejas devem ser aprovadas por Deus e fundamentadas na fé do evangelho da água e do Espírito, também lembrar que devemos nos tornar servos de Deus que mantêm nossas igrejas por esta fé.

Versículo 3: “e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.”
Nosso Senhor olha para todas as Suas igrejas e sabe bem como os Seus santos trabalham pelo Seu nome. Mas os santos da Igreja de Éfeso estavam esquecendo de sua primeira fé e começaram a cair em caminhos errados, misturando o evangelho da água e do Espírito com outras crenças.

Versículo 4: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.”
As obras da fé dos servos e santos da Igreja de Éfeso eram tão grandes que o próprio Senhor elogiou-as por suas obras, labor e perseverança. Eles testavam e descobriam falsos apóstolos, perseveravam e trabalhavam pelo nome do Senhor e não se deixaram esmorecer. Mas, no meio destas obras, eles perderam o mais importante de tudo: eles deixaram o primeiro amor dado por Jesus Cristo.
O que significa isso? Significa que eles falharam em guardar o evangelho da água e do Espírito que permitiu que eles fossem libertos de uma vez por todas de seus pecados pela fé no Senhor. O seu abandono do evangelho da água e do Espírito, por outro lado, significa que eles aceitaram novos ensinamentos e outros evangelhos em sua igreja.
O que eram, então, estes novos evangelhos e ensinamentos? Eram as filosofias mundanas e ideologias humanistas. Estas coisas ainda permanecem contra a verdade da salvação que Deus deu à humanidade. Elas podem ser benéficas para a carne humana, ou mesmo talvez conduzir à unidade e paz entre as pessoas, mas não podem fazer os corações das pessoas se unirem a Deus. Foi assim que os servos e santos da Igreja de Éfeso transformaram sua fé em uma fé apóstata, abominável diante de Deus, e é por isso que foram reprovados pelo Senhor.
Quando olhamos para a história da igreja, podemos ver que o evangelho da água e do Espírito começou a se degenerar desde o tempo da Igreja Primitiva. Aprendemos então que nós devemos guardar com firmeza o evangelho da água e do Espírito, agradar a Deus com nossa fé permanente e superar Satanás e o mundo em nossa luta contra eles.
O que era, então, o “primeiro amor” para os servos e santos da Igreja de Éfeso? O seu primeiro amor não era outro senão o evangelho da água e do Espírito que Deus os deu. O evangelho da água e do Espírito é a Palavra da salvação que tem o poder de libertar a todos dos pecados do mundo.
Deus revelou a Paulo, João e aos servos das sete igrejas na Ásia o que o evangelho da água e do Espírito era e os permitiu que o compreendessem. Foi assim que eles puderam crer no evangelho e como aqueles que ouviram e creram no evangelho pregado por eles puderam ser salvos de todos os pecados do mundo.

Versículo 5: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.”
O significado da queda dos servos da Igreja de Éfeso é que a congregação abandonou o evangelho da água e do Espírito. É por isso que o Senhor nos falou para refletirem sobre onde eles podem ter perdido a sua fé, arrepender-se e voltarem à prática das primeiras obras.
O que, então, pode ter causado na Igreja de Éfeso a perda do evangelho da água e do Espírito? A fraqueza na fé da Igreja de Éfeso, seguida pelos pensamentos carnais dos seus servos, é o que leva a igreja à instabilidade. O evangelho da água e do Espírito é de Deus, a absoluta verdade que revelou todas as mentiras das falsas doutrinas e ensinamentos de todas as religiões deste mundo. Isso significa que quando a Igreja de Éfeso pregava e divulgava o evangelho da água e do Espírito, o conflito com as pessoas mundanas era inevitável.
Este conflito tornou mais difícil para os crentes da Igreja de Éfeso lidar com as pessoas mundanas, fazendo com que fossem perseguidos pela fé. Para evitar isso e tornar as coisas mais fáceis para as pessoas entrarem na Igreja de Deus, os servos da Igreja de Éfeso se afastaram do evangelho da água e do Espírito e permitiram que outro evangelho filosófico fosse ensinado.
O “evangelho filosófico” aqui é o falso evangelho derivado de pensamentos humanísticos que buscavam não apenas restaurar o relacionamento entre Deus e o homem, mas também trazer paz no relacionamento entre os homens. Este tipo de fé horizontal e vertical não é o tipo de fé que Deus quer de nós. A fé que Deus quer de nós é a fé que, através da nossa relação obediente com Deus, restaure a nossa paz com Ele.
A razão pela qual os servos da Igreja de Éfeso perderam o evangelho da água e do Espírito é porque eles tentaram aceitar o que não poderia ser aceito na igreja de Deus – ou seja, as pessoas mundanas que não crêem no evangelho da água e do Espírito – e adequaram seus ensinamentos aos seus caprichos. A igreja de Deus só pode ser plantada na fundação da Palavra do evangelho da água e do Espírito.
Mas existem muitas pessoas, nos dias de hoje e na Igreja Primitiva, que pensam que é suficiente crer em Jesus de qualquer forma para ser salvas e que não vêem porque devem crer no evangelho da água e do Espírito. Mas crer em Jesus e ignorar o evangelho da água e do Espírito dado por Deus é uma fé errada. Aqueles que crêem no Senhor apenas como uma mera prática religiosa, sem inspiração, se tornarão inimigos de Deus. É por isso que o Senhor repreendeu e admoestou os servos da Igreja de Éfeso para se arrependerem da sua fé errada e retornarem para a fé primeira e verdadeira, a primeira fé que eles tiveram quando ouviram o evangelho da água e do Espírito pela primeira vez.
Há uma importante lição para nós aqui: se uma igreja de Deus cai na sua fé no evangelho da água e do Espírito, Deus não a chamará mais de Sua igreja. É por isso que o Senhor disse que Ele removeria o candeeiro do lugar e o daria para os crentes no evangelho da água e do Espírito.
Uma igreja que abandonou e não prega mais o evangelho da água e do Espírito não é uma igreja de Deus. É importantíssimo para nós percebermos que crer, defender e pregar o evangelho da água e do Espírito é muito mais importante que qualquer outra obra.
A Ásia Menor, onde as sete igrejas citadas estão localizadas, agora é uma região de Muçulmanos. O Senhor, portanto, removeu o candeeiro, a igreja de Deus, dali e nos fez pregar o evangelho da água e do Espírito por todo o mundo. Na verdadeira igreja de Deus, o evangelho da água e do Espírito é a verdade, ela não pode existir sem esse evangelho. Os doze discípulos de Jesus tinham uma fé consistente no evangelho da água e do Espírito durante a época apostólica (1 Pedro 3:21, Romanos 6, 1 João 5).
O que é mais triste, todavia, é que as igrejas de Deus da Ásia Menor perderam o evangelho da água e do Espírito, desde a época da Igreja Primitiva, e que essa região se tornou muçulmana como resultado. Além disso, mesmo a Igreja de Roma foi atingida pela tragédia de perder o evangelho da água e do Espírito com o Edito de Milão publicado pelo Imperador Romano Constantino.

Versículo 6: “Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.”
Os Nicolaítas eram aqueles que usavam o nome de Jesus para perseguir os seus ganhos materiais e mundanos. Mas a Igreja de Éfeso odiava as obras e as doutrinas deles. Para a Igreja de Éfeso, esta era uma coisa que foi grandemente reconhecida por Deus.

Versículo 7: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.”
Os servos e santos de Deus devem ouvir o que Espírito Santo falar para eles. O que o Espírito Santo os fala é para defender sua fé e espalhar o evangelho da água e do Espírito até o fim. Para isso, eles devem lutar contra aqueles que espalham as mentiras. Perder a luta contra a mentira significa destruição. Os crentes e servos de Deus devem conquistar e vencer seus inimigos com seus braços – ou seja, com a Palavra de Deus e o evangelho da água e do Espírito.

Deus disse, “Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus”. Deus dará os frutos da árvore da vida para “os vencedores”. Mas vencer significa o que? Nós temos que vencer com a nossa fé aqueles que não crêem no evangelho da água e do Espírito. Os crentes devem se empenhar constantemente nas batalhas espirituais com aqueles que pertencem à mentira e devem sair como vitoriosos nestas batalhas pela sua fé. Também devem dar toda a glória a Deus e viver uma vida de vitória com sua fé no evangelho da água e do Espírito. Apenas aqueles que, com a sua fé na verdade, vencerem seus inimigos na luta estarão aptos a viver no Novo Céu e Nova Terra dada por Deus.
No tempo da Igreja Primitiva, aqueles que buscavam crer e defender o evangelho da água e do Espírito tinham que enfrentar o martírio. Da mesma forma, quando chegar o tempo da vinda do Anticristo, virão muitos outros martírios.

Profecia bíblica – prova da existência de Deus




O estudo da profecia bíblica nos faz cristãos mais qualificados, mais capacitados e ativos, cristãos que têm Jesus no centro de suas vidas e que vivem e agem adequados a essa realidade. Cristãos que se aprofundam nas profecias estão convictos que Deus sempre cumpre o que prometeu e que Ele detém a palavra final acerca da história mundial e do plano da salvação.

A profecia bíblica não serve para satisfazer a pura curiosidade nem para especulações malucas ou para “revelações” particulares. Pelo contrário, ela nos fará praticantes da Palavra, cristãos com Jesus no centro de suas vidas, que vivem e agem de acordo com essa realidade. O próprio Senhor nos exorta a analisar o tempo em que vivemos à luz da profecia bíblica.
A destruição do Templo e de Jerusalém. Jesus verdadeiramente chocou Seus discípulos quando anunciou a destruição do Templo (veja Mt 24.1-2), que o rei Herodes havia restaurado e embelezado durante algumas décadas. Mesmo que o general Tito tenha ordenado explicitamente, 40 anos mais tarde por ocasião da tomada de Jerusalém pelos romanos, que seus soldados não tocassem no Templo, muito menos o destruíssem, foi justamente isso que aconteceu no ano 70 d.C., quando se cumpriu o que Jesus havia predito (Lc 19.41-44; Lc 21.24). Essa era a retribuição divina pela rejeição dos judeus ao Messias feito carne. Para nós, tudo isso já é história! Será que reconhecemos, entrelaçado na história, o cumprimento da Palavra Profética?

Apesar dos surpreendentes e espantosos acontecimentos experimentados nestes dias, o maior de todos os sinais do fim dos tempos - e, contudo, o menos enfatizado - é o retorno do povo judeu à Terra Prometida e a fundação do Estado de Israel.

Israel: o objeto da profecia
Fazemos bem em compreender que os sinais do final dos tempos dados pelo Senhor sãoespecificamente direcionados a Israel. Quando Jesus explicou os eventos dos tempos finais a Seus discípulos juntamente com os sinais que aconteceriam antes de Sua volta, Ele endereçou essas palavras ao povo de Israel.
Temos duas características muito claras mencionadas em Mateus 24, que identificam esse povo:
1. "Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (v. 16). Isto é uma referênciageográfica, e não diz respeito à Igreja de Jesus Cristo. Se vivemos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em outras partes do mundo, não somos conclamados a fugir para as montanhas da Judéia, pois as palavras foram dirigidas aos "que estiverem na Judéia".
2. Além disso, Jesus está mencionando um motivo de oração: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado" (Mt 24.20). O sábado foi dado apenas aos judeus. Lemos nas Sagradas Escrituras, com relação ao sábado: "Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica" (Êx 31.13). Portanto, Israel é o grande sinal dos tempos do fim para os gentios e para a Igreja!




Quase todas as profecias preditivas falam sobre Israel e a vinda do Messias. De fato, Deus declara aos israelitas que eles seriam um sinal para o mundo.
Quase todas as profecias preditivas falam sobre Israel e a vinda do Messias. De fato, Deus declara aos israelitas que eles seriam um sinal para o mundo, glorificando-se a Si mesmo neles e através deles (Is 46.13). Em Isaías 43.10 Deus lhes diz: “Vós soisas minhas testemunhas... o meu servo a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que sou eumesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.” Em outras palavras, Deus usará aos judeus e à sua terra como “testemunhas”, tanto para eles mesmos quanto para o mundo. Isso se dá não somente quanto à Sua existência, como também mostrando que Ele está ativamente envolvido em desenvolver a história de Israel e a cumprir Seu propósito para toda a humanidade. A Profecia declara o plano de Deus de antemão. E o propósito é que nós todos possamos “conhecê-lO”, crer nEle e “entender” que somente Ele é Deus. A Profecia é a prova convincente não apenas da existência de Deus, mas também de que a Bíblia é exatamente o que diz ser – a Palavra de Deus.

Profecia, Promessa e Obediência

Aqui está um exemplo do testemunho profético de Deus através de Israel: Ele declarou a Abraão (Gn 12.1; 15.18), a Isaque (Gn 26.3), e posteriormente a Jacó (Gn 28.13) que lhes daria a terra “desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates” (Gn 15.18), e que essa Terra Prometida seria deles e dos seus descendentes para sempre (Js 14.9). É um fato histórico, como registra o livro de Josué, que os israelitas possuíram a terra que Deus lhes prometera. A promessa de Deus era irrevogável, contudo, eles foram avisados por Deus de que, se não Lhe obedecessem, Ele os tiraria da terra por algum tempo: os israelitas desobedientes seriam “desarraigados da terra à qual passais para possuí-la” (Dt 28.63). O povo foi desobediente e Deus fez o que dissera – resultando no cativeiro do Reino do Norte (Israel) na Assíria e no cativeiro do Reino do Sul (Judá) na Babilônia.
Jeremias profetizou que os cativos retornariam da Babilônia para Jerusalém “quando se cumprirem os setenta anos” (Jr 25.12). Mesmo assim, uma dispersão dos judeus ainda mais devastadora foi anunciada: “O Senhor vos espalhará entre todos os povos, de uma à outra extremidade da terra...” (Dt 28.64). Esta, a última e maior Diáspora (Dispersão), ocorreu quando os exércitos romanos sob o comando de Tito arrasaram Jerusalém no ano 70 d.C. Os judeus foram realmente dispersos por todo o mundo, como a Bíblia predisse, e a Palavra de Deus também nos fornece detalhes de como eles seriam tratados: “...fá-los-ei um espetáculo horrendo para todos os reinos da terra; e os porei por objeto de espanto, e de assobio, e de opróbrio entre todas as nações para onde os tiver arrojado” (Jr 29.18). Hoje isso é conhecido como anti-semitismo, no entanto, foi profetizado por Moisés (Dt 28.37) há 3.500 anos atrás!

O Cumprimento das Profecias

Poderia parecer que essa dispersão, juntamente com as perseguições e as tentativas de aniquilação da raça judaica que a acompanharam, teria colocado Deus numa situação insustentável. Afinal de contas, Ele prometeu incondicionalmente a Abraão que a Terra Prometida “...que vês, Eu ta darei a ti e à tua descendência, para sempre” (Gn 13.15).O Senhor declarou também que apesar de Israel não ficar sem punição, Ele não daria cabo dele completamente, mas ...“te livrarei das terras de longe e à tua descendência das terras do exílio; Jacó [Israel] voltará...” (Jr 30.10-11).
O fato de que uma minoria perseguida e dispersa possa ter vivido por dois mil anos entre outras raças sem ter sido absorvida por elas (especialmente quando, se o aceitasse, teria evitado uma perseguição sem fim) e permanecido um grupo étnico identificável, é inconcebível – certamente isso não foi por acaso e é algo sem precedente na história do mundo. Adicione-se a isso o fato assombroso de que eles seriam posteriormente ajuntados do mundo todo e trazidos de volta para a terra que Deus lhes havia prometido há mais de três mil anos atrás. Contudo, como o mundo sabe, isso aconteceu “oficialmente” em 1948, quando Israel foi reconhecido como nação independente.

O Retorno de Israel à Terra Prometida







Desde o retorno dos judeus a agricultura tem sido um dos maiores empreendimentos econômicos de Israel. Esse país tão pequeno é agora o maior exportador de frutas e vegetais para a Europa e até manda flores para a Holanda!
Com relação a essa restauração profetizada, a Bíblia fornece numerosos detalhes do que aconteceria quando os judeus retornassem à sua terra. Por exemplo, o livro de Isaías afirma: “Dias virão em que Jacó lançará raízes, florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto o mundo” (Is 27.6). Oséias acrescenta que os israelitas retornarão:“...voltarão; serão vivificados como o cereal, e florescerão como a vide; a sua fama será como a do vinho do Líbano” (Os 14.7). No final do século XIX, o escritor norte-americano Mark Twain, visitando a Terra Santa, notou que ela estava quase que totalmente deserta. No entanto, desde o retorno dos judeus a agricultura tem sido um dos maiores empreendimentos econômicos de Israel. Esse país tão pequeno é agora o maior exportador de frutas e vegetais para a Europa e até manda flores para a Holanda!

O Senhor dos Exércitos Guerreia por Israel

Os profetas hebreus também previram que Israel teria uma capacidade militar impressionante: “Naquele dia, porei os chefes de Judá como um braseiro ardente debaixo da lenha e como uma tocha entre a palha; eles devorarão à direita e à esquerda, a todos os povos em redor... Naquele dia o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o Anjo do Senhor diante deles” (Zc 12.6,8). Até uma análise superficial das três guerras nas quais Israel lutou para se defender da ameaça de destruição por parte dos países árabes, mostrará evidências esmagadoras de que elas são o cumprimento das palavras dadas por Deus a Zacarias. Na guerra de 1948-49, que se seguiu à Independência, Israel foi vitorioso apesar de ter um contingente de soldados e armas desesperadamente menor. A assombrosa vitória de Israel, portanto, foi nada menos do que um milagre. A Guerra dos Seis Dias, em 1967, foi ganha tão rápida e decisivamente por Israel, contra todas as probabilidades, que a revista “Newsweek” publicou a respeito um artigo intitulado “Espada Veloz e Terrível”. A Guerra do Yom Kippur encontrou Israel novamente com um número muito inferior de soldados, e, dessa vez, pelo fato do ataque ter ocorrido num feriado religioso, o povo foi pego de surpresa. No entanto, apesar de terem sofrido muitas baixas, esses beneficiários das promessas de Deus puseram as forças árabes para correr.

Uma Pedra Pesada Para Todos os Povos

Um último item profético com respeito a Israel e Jerusalém (entre muitos que poderiam ser mencionados) tem relação com sua posição no mundo de hoje. Cerca de 480 a.C., Zacarias escreveu que Jerusalém se tornaria “...um cálice de tontear... uma pedra pesada para todos os povos...” (Zc 12.2-3). Essa profecia foi particularmente assombrosa porque, no tempo em que foi feita, a situação de Jerusalém era tal que, na melhor das hipóteses, a faria parecer ridícula. Uma parte dos israelitas tinha recentemente retornado do cativeiro na Babilônia, para uma Jerusalém que tinha estado em desolação por 70 anos. Seus muros estavam destruídos, seus campos não tinham sido lavrados, e o povo remanescente enfrentava problemas até na reconstrução do Templo, porque não conseguia se livrar do assédio contínuo dos samaritanos da região. Contudo, aproximadamente 2.500 anos mais tarde, Jerusalém realmente tem se tornado “um cálice de tontear” para este mundo aflito,“uma pedra pesada” que, a menos que os problemas ali sejam resolvidos, poderá levar a uma guerra nuclear sobre todo o planeta.

A Profecia e a Salvação

Cerca de 480 a.C., Zacarias escreveu que Jerusalém se tornaria “...um cálice de tontear... uma pedra pesada para todos os povos...” (Zc 12.2-3), e aproximadamente 2.500 anos mais tarde, Jerusalém realmente tem se tornado “um cálice de tontear” para este mundo aflito, “uma pedra pesada” que, a menos que os problemas ali sejam resolvidos, poderá levar a uma guerra nuclear sobre todo o planeta.

Deus é o Deus da Profecia. Ele é também o Deus da nossa salvação; e a Profecia sublinha e aponta para a salvação. Israel foi escolhido por Deus para o propósito primário de trazer o Messias ao mundo:...“para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3.17). Quando o apóstolo Paulo fez as suas viagens missionárias, seu método em cada cidade que visitava era inicialmente entrar na sinagoga judaica e pregar que Jesus era o Messias que Deus havia prometido. Na sinagoga da cidade grega de Beréia, os judeus foram elogiados não somente por ouvirem o que o apóstolo tinha a dizer, mas mais especificamente porque examinavam “...as Escrituras todos os dias [para discernir]se as coisas [que ele dizia concernentes ao Messias] eram, de fato, assim” (Atos 17.11). Apesar de não termos os detalhes do que ele pregava, sabemos que há centenas de profecias messiânicas às quais ele poderia ter-se referido.

As Profecias Concernentes ao Messias

Sem dúvida, Paulo enumerou para eles os critérios proféticos necessários para que aspirantes à messianidade se qualificassem como o Cristo de Deus, o Salvador de toda a humanidade: Ele deve ter nascido em Belém (Mq 5.2); ser da tribo de Judá (Gn 49.10); ser da linhagem do rei Davi (Is 11.1); ter nascido de uma virgem (Is 7.14); realizar milagres (Is 35.4-6); morrer pelos pecados do mundo (Is 53.5,6,10); permanecer três dias e três noites na sepultura (Jo 1.17); ressuscitar dentre os mortos (Sl 6.10).

Somente Jesus Preenche Todos Esses Requisitos

Como aquilo que estava predito com relação à primeira vinda de Jesus foi perfeitamente cumprido, podemos estar absolutamente confiantes de que Deus também fará acontecer tudo o que predisse para o futuro.
Para os bereanos do primeiro século, desejosos de mais informações sobre a morte sacrificial do Messias, Paulo poderia ter fornecido tantos detalhes descritivos tirados das profecias do Antigo Testamento (escritas de 1500 a 400 anos antes do acontecido), que eles teriam se sentido como se fossem testemunhas oculares dos fatos. Considere o seguinte: Daniel nos dá a data exata em que o Messias entraria em Jerusalém para ser proclamado Rei de Israel (Dn 9.25). Zacarias nos conta que Ele viria montado num jumento (Zc 9.9) e que seria traído por trinta moedas de prata (Zc 11.12); o traidor seria um amigo (Sl 41.9). Isaías prediz que Ele ficaria silencioso perante Seus acusadores e seria afligido e cuspido por eles (Is 53.7; 50.6). Moisés indicou que Ele seria crucificado (Dt 21.22-23). O salmista nos fala que a multidão presente à Sua crucificação iria escarnecer e zombar dEle, sacudindo suas cabeças à Sua vista (Sl 22:7-8; 109.25); que Seus amigos olhariam de longe (Sl 38.11); que soldados lançariam a sorte pelas roupas dEle (Sl 22.16-18); que para matar Sua sede Lhe ofereceriam vinagre (Sl 69.21); Suas mãos e pés seriam traspassados (Sl 22.16); nenhum de Seus ossos seria quebrado (Sl 34.20); as palavras exatas que Ele diria ao Pai são registradas (Sl 22.1; 31.5). Zacarias escreve que o Seu lado seria furado (Zc 12.10). Isaías declara que Ele morreria entre ladrões (Is 53.9,12) e que seria sepultado na sepultura de um homem rico (Is 53.9). Além disso, Isaías nos dá as razões pelas quais o Filho de Deus foi para a cruz: Ele foi“...ferido pelas nossas iniqüidades”; “...o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós”; “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado...” (Is 53.5,6,10).Repetindo: só Jesus tem as credenciais para ser o nosso Salvador.
O que dizer, então, de todas as profecias ainda a serem cumpridas? Como aquilo que estava predito com relação à primeira vinda de Jesus foi perfeitamente cumprido, podemos estar absolutamente confiantes de que Deus também fará acontecer tudo o que predisse para o futuro.

A Importância das Profecias Bíblicas

Portanto, que utilidade há na Profecia? Emprestando uma frase da Epístola aos Romanos:“Muita, sob todos os aspectos” (Rm 3.2). O Senhor declara: “Quem há, como eu, feito predições... Que o declare e o exponha perante mim! Que esse anuncie as coisas futuras, as coisas que hão de vir! Não vos assombreis nem temais; acaso desde aquele tempo não vo-lo fiz ouvir, não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas...” (Is 44-7-8). A Profecia Bíblica nos assegura que Deus existe e que somente Ele sabe as “coisas que estão por vir”, e que nós, que cremos nEle, não temos razão para andar temerosos. Mais do que isso, nós devemos ser as “testemunhas” de Deus, usando a profecia bíblica como testemunho da verdade revelada nas Escrituras e prova de que exclusivamente a fé em Jesus, Seu Filho Unigênito, é a esperança da humanidade para a salvação. Vamos, portanto, compartilhar as Boas Novas com entusiasmo: “...o Evangelho de Deus, o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Escrituras Sagradas, com respeito a Seu Filho” (Rm 1.1-3)! 


Esse é um trabalho copilado

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Na presença de Deus há plenitude de alegria

Na presença de Deus há plenitude de alegria

Na presença de Deus há plenitude de alegria
Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente.(Sl 16:11)

Primeiro devemos saber que plenitude é algo que significa algo feito, completo e perfeito. Isto quer dizer que na presença de Deus existe uma alegria plena, completa. E isso na Igreja de Deus não é diferente. Porém enquanto em muitos lugares alguns tem desfrutado de uma alegria plena, outros tem desfrutado de uma tristeza plena.

O que vai diferenciar entre uma e outra é o grau de intimidade com Deus que possuem. Embora , hoje, não haja um avivamento tão visível, estamos caminhando em um tempo onde as coisas serão manifestas, onde a peneira de Deus está sendo sacudida. Aqueles que buscão em Deus verão nítidamente e como nunca antes, quem realmente é de Deus e quem não é. Não digo mais ou menos próximos a Deus, mas se for usar uma analogia, veremos quem é lobo e quem é cordeiro na Igreja de Deus.

Será manifesto aqueles que não querem nada com Deus, pois estes não suportarão a sã doutrina.(2 Tm 4:3-4).
Também aqueles que são íntimos de Deus não suportarão mais a religiosidade. E isto vai desde um (pastor)ministro do evangelho até a ovelhas mais novas.

Creio que aqueles que tem desfrutado da plenitude de alegria em Deus nada é forçado, mas necessário. Já aqueles que não tem desfrutado disso,as coisas parecem ser forçadas e o próprio buscar a Deus acaba sendo algo enfadonho.

Gostaria de ressaltar que essa alegria não é um sentimento,apenas, mas é o resultado do teu sentimento e tuas atitutes para com Deus. Essa alegria referida vem de uma confiança em Deus. Essa alegria vem da paz que o Senhor dá, bem diferente da que o mundo dá, pois esta,excede todo entendimento, e guarda em Deus todo nosso coração e pensamento (Jo 14:27, Fp 4:7).

É por isso que muitos não possuem essa paz e acabam se perturbando. A paz de Deus guarda o nosso coração e nosso pensamento para com Ele. Aliás a palavra paz (shalom) vem da raiz “shalam”, que quer dizer: “ser completo, perfeito e pleno, ou seja, paz perfeita. Todo aquele que se achegar a Deus terá essa paz.

Mas para que tudo isso aconteça é preciso que você se achegue a Deus para que Ele se achegue a você com a plenitude de alegria. A palavra do Senhor diz: “Achegai-vos a Deus e Ele vos achegará a vós outros”. Aos inconstantes ele alerta: “Limpais as mãos e purificais os corações”. (Tg 4:8-9). Somente uma pessoa que se achega a presença de Deus com odre limpo e novo, poderá receber da plenitude da alegria de Deus.

O profeta Isaías diz: “A todos que tem sede, vinde as águas , comprai e comei sem preço, vinho e leite” (Is 55:1).
Antigamente o odre servia para colocar o vinho e o leite. Se o vinho novo fosse colocado em odre velho ele estouraria pela fermentação. Muitas vezes o vinho é derramado, mas a religiosidade impede que a alegria do Senhor transborde. Por isso que quando existe vinho novo em odre velho, ele “estoura”. O religioso não suporta o vinho novo, pois isto lhe parece loucura e este quer manter aparência.

Muitos hoje, tem se acostumado a tomar vinagre ao invés de vinho. Muitos tem acostumado a ser “aliviado” pela mistura de posca(vinagre e água) e nunca saberão o que é o vinho bom.

Hoje,da mesma forma, podemos chegar as águas vivas(Jesus) e desfrutar “de Graça” do vinho e leite. Podemos desfrutar do vinho que nos alegra e do leite que nos sustenta, quando nos achegamos a presença de Deus, limpos.

E o Senhor sempre derrama o vinho novo em nossas vidas(Jo 2:9-10). Quando Jesus fez seu primeiro milagre ele transformou as águas que estavam nas talhas em vinho. As talhas não eram de “costume” de colocar vinhos, mas as águas serviam para purificar (Jo 4:6).As talhas serviam para abluções (lavagens) também para santificar da imundícia o povo escolhido.
Jesus, além do milagre, estava dizendo, “Eu SOU o que santifico”, eu transformo e eu purifico com meu sangue e através disto haverá festa e alegria. E “sobre eles” eu derramarei o meu melhor vinho. (Joel 2:28).

Quando Jesus estava falando de odres velhos ele falava também da forma de religiosidade que exclui os que não são iguais. Jesus entrava na casa dos pecadores, mas não compactuava com seus pecados, pois sabia que Ele era o remédio. Jesus mesmo disse: “os sãos não necessitam de médicos, mas os doentes, eu não vim chamar os justos, mas os doentes” (Mt 9:12-13). Com Sua presença o Senhor derramava sobre os doentes e amargurados de espírito do seu vinho novo. (Pv 31:6-7). Derramava seu óleo santo sobre toda parte e curando a todos das feridas da alma.(At 10:38)Derramavam sobre aqueles que eram excluídos da sua plenitude de alegria. O Senhor e sua plenitude são para todos(Is 61:1).

Hoje mesmo o Senhor chama a todos para desfrutar da plenitude de alegria que é estar na casa Dele(Sl 122), de servir a Ele(Dt 28:4-7),de lembrar Dele(Nm 10:10) de nos alegrar nas vitórias Dele em nossas vidas(2 Cr 20:27). Essa alegria excede a tudo que temos (Sl 4:7),pois ela é a nossa força (Ne 8:10). O salmista Davi dizia que a alegria de sua alegria era ir ao altar de Deus. (Sl 43:4). Como é bom estar no altar do Senhor e desfutar de sua presença. Aquele que se aproxima de Deus, com inteireza de coração receberá da plenitude da presença Dele.

Como resultado dessa presença se manifestarão no meio da igreja, não crentes mornos, mas agentes de justiça de Deus,voz da Verdade nessa terra. E estes receberão a unção que vem Dele, recebeberão do oléo da alegria. Receberão do renovo do Espírito que mudará a forma de agir e pensar em Deus. (Is 61:1-11)
Diz o salmista Davi:
Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros.(Sl 45:7)

A palavra é bem clara, por você “amar a justiça” e “odiar a iniquidade” ,o Senhor te ungirá, te santificará e te capacitará mais que a teus companheiros. Mas isso, não esqueça, é resultado da presença Dele em sua vida. Quanto mais perto Dele, mais justo serás. Quanto mais perto Dele, mais intimidade terás. Quanto mais perto Dele, mais plenitude de alegria, mais plenitude da presença de Deus. Aqueles que se aproximam do Senhor recebem Ele e Dele , a recompensa de uma formosa herança (Sl 16:5-6; 128:1-6).

Busque Nele o Verdadeiro Óleo e busque Nele o Verdadeiro Vinho. Pois o Senhor Jesus é a Videira e a Oliveira verdadeira. (Jo 15:5;Rm 11:17). O Senhor é a Igreja.

Não se atente para os “defeitos” da noiva, pois ela está se ataviando ainda, mas olhe firmemente para o Noivo, que já está pronto.
O profeta Habacuque diz: Mesmo que não aja fruto na videira ainda que o fruto da oliveira minta, eu te louvarei.
De uma forma profética ele quis dizer que ainda que não haja alimento em minha casa, ainda que a videira e oliveira , ou seja, Israel (Igreja) se corrompa e não cresça, da mesma maneira eu me alegrarei em Ti e te louvarei. (Ha 3:16-17-18)

O SENHOR DÁ O BANQUETE COMPLETO

O Senhor dá o vinho que alegra o coraçäo do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o päo que fortalece o coraçäo do homem.(Sl 104:15). Ele prepara uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. (Sl 23:5).A segunda parte do Salmos 16, Davi diz: “Em tua destra há delicias perpétuamente”.
Saiba meu amado, que estando na destra de Deus (JESUS) o banquete é completo. Em sua mesa não falta nada. Na mesa do REI não falta nada. E hoje ele te chama, Igreja, para Sua mesa, para termos comunhão com Ele e nos deliciarmos com Seu amor e com Sua alegria, não somente hoje, mas para sempre (Ct 2:4)

Então, noiva, não perca tempo !!!

Busque em Deus e receba da plenitude de alegria que Ele oferece a quem O busca “verdadeiramente”. (Jr 29:13)

Deus requer o impossível do homem?

Deus requer o impossível do homem?

Deus requer o impossível do homem?

     
Deus determina ao povo que lance de si as suas transgressões. Lançar de si as transgressões já é impossível aos homens, mas Deus determinou ainda que ‘façam’ para si um novo coração e um novo espírito. Como o homem pode ser perfeito? Como é possível ser santo? Como lançar de si as transgressões? Como circuncidar o prepúcio do coração? Como nascer de novo? …
“Sede vós, pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” ( Mt 5:48  )
A bíblia ensina que os mandamentos de Deus não são difíceis (penosos), mas há inúmeras passagens bíblicas que determinam o impossível aos homens.
No Sermão do monte, Jesus deu a seguinte determinação: “Sede vós, pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” ( Mt 5:48  ).
A determinação que Jesus deu aos seus ouvintes é a mesma que Deus deu a Abraão: “… anda na minha presença e sê perfeito” ( Gn 17:1  ), e a mesma ordenança que Deus deu ao povo de Israel: “Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus” ( Dt 18:13  ).
Como ser perfeito como Deus? É possível aos homens serem perfeitos como Ele?
Esta não é a única determinação impossível que Deus deu aos homens. Observe:
“Circuncidai, pois, o prepúcio do vosso coração, e não mais endureçais a vossa cerviz” ( Dt 10:16  ) – Como circuncidar o ‘prepúcio’ do coração? Qual a ferramenta necessária para fazer a incisão?
“Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e fazei-vos um coração novo e um espírito novo; pois, por que razão morreríeis, ó casa de Israel?” ( Ez 18:31  ) – É possível ao homem lançar de si as suas transgressões? É possível ao homem criar ‘um novo coração’ e ‘um novo espírito’?
“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus” ( Lv 20:7  ) – O homem é capaz por si mesmo de tornar-se santo?
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” ( Jo 3:3  ) – É possível ao homem promover o seu novo nascimento?
“Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” ( Lc 6:36  ) – Como ser misericordioso como Deus?

As questões se avolumam: Como o homem pode ser perfeito? Como é possível ser santo? Como lançar de si as transgressões? Como circuncidar o prepúcio do coração? Como nascer de novo? …
Embora surjam inúmeras questões, elas estão intimamente ligadas, pois qualquer que conseguir ser perfeito, também será santo. Qualquer que for perfeito e santo é porque lançou de si as transgressões. Qualquer que fez uma incisão ‘cirúrgica’ no coração e ainda permanece vivo, vive porque nasceu de novo.
Ora, como todas as questões estão interligadas, resta que, se respondermos só uma delas, encontraremos a resposta para todas as outras.
Para encontrarmos a resposta analisemos a seguinte determinação:
“Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e fazei-vos um coração novo e um espírito novo; pois, por que razão morreríeis, ó casa de Israel?” ( Ez 18:31  )
Deus determina ao povo que lance de si as suas transgressões. Lançar de si as transgressões já é impossível aos homens, mas Deus determinou ainda que ‘façam’ para si um novo coração e um novo espírito.
Quando lemos nas Escrituras determinações imperativas e impossíveis de o homem realizar como: ‘lançai de vós as vossas transgressões’, ou ‘criai um coração novo’, temos mais que uma determinação ao homem, temos a sua Palavra enviada a fazer o que lhe apraz. Temos a palavra que contém o poder criativo de Deus.
Todas as coisas foram criadas através da palavra de Deus. Quando lemos: ‘Haja luz’ ( Gn 1:3  ), temos no verbo ‘haja’ a vontade de Deus expressa ( Ap 4:11  ). Ou seja, pela vontade de Deus todas as coisas foram criadas através da sua palavra.
E quando lemos: “Sê perfeito” (  Gn 17:1  ), temos a mesma situação, ou seja, mais que uma ordem, temos a Palavra criativa de Deus em ação. A vontade de Deus expressa através da sua palavra que faz tudo que lhe apraz. É deste modo que Deus se expressa como sujeito do verbo ‘Bara’ “Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” ( Is 55:11  ).
Como a palavra do Senhor não volta vazia, Deus a expressa através de verbos imperativos , como é o caso da ordem ‘haja luz’, ou ‘sê perfeito’. O verso 11 do capítulo 55 de Isaias demonstra detalhadamente como age a palavra de Deus quando é proferida para criar (bara).
Somente a palavra de Deus contém poder criativo. Somente Deus é sujeito do verbo ‘bara’ (criar). Somente Ele traz à existência as coisas que não são através da sua palavra ( Jo 1:3  ). Como seria possível ao homem criar em si mesmo um novo coração e um novo espírito? ( Ez 18:31  )
Tal realização é impossível ao homem, mas para Deus isto é possível.
O salmista Davi ao rogar a Deus: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” ( Sl 51:10  ), demonstra que somente Deus cria um novo coração e um novo espírito. Esta é uma obra exclusiva da sua palavra.
O mesmo Deus que diz: “Lançai de vós as vossas transgressões”, ou “… criai em vós um coração novo”, também diz: “Então espargirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei” ( Ez 36:25  ), demonstrando que Ele mesmo é o executor da ordem.
O espargir de água pura por Deus é que lança dos homens as suas transgressões.
O que é a água pura que Deus esparge sobre os pecadores? Refere-se a sua palavra criativa que faz tudo novo. Somente o Verbo encarnado, a água pura que Deus lança sobre os homens pode purificá-los.
É através de Cristo que ocorre o lavar regenerador, e é através dele também que Deus concede ao homem o que o salmista Davi pediu: “Dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro em vós um espírito novo…” ( Ez 36:26  ; Sl 51:10  ). Mas, diferente de todas as outras obras criadas ( Ap 4:11  ), criar um novo coração e um novo espírito é obra pertinente a redenção do homem, que por sua vez, necessita crer naquele que Deus enviou para Ele realizar a sua obra ( Jo 6:29  ).
“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” ( Fl 2:13 ; Jo 6:38  ), e foi por isso que Jesus veio, pois a palavra encarnada veio especificamente para realizar a boa vontade de Deus, pois a Ele pertence tanto o querer e o efetuar. Deus quer salvar (querer) e salva (efetuar).
Verbos imperativos como ‘lançai’, ‘fazei’ expressam a obra que Cristo veio realizar, a boa vontade de Deus para como os homens, e é nesta vontade que os homens alcançam o impossível: são santificados “Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez” ( Hb 10:9  -10).
Embora Deus tenha expressado a sua vontade aos homens para que fossem santos, perfeitos, justos, etc., somente um homem se apresentou para fazer essa vontade de Deus: Jesus Cristo, o Verbo encarnado “Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade” ( Hb 10:9  ).
Deus expressou a sua vontade e enviou a sua palavra para realizá-la. É Deus quem faz o impossível, pois Cristo, o Emanuel, santifica o homem. É Ele que lança as transgressões no mar do esquecimento. Somente Ele torna o homem perfeito ao conceder um novo coração e um novo espírito.
Cristo é a água limpa que purifica o homem de todo pecado! Através da circuncisão de Cristo o corpo do pecado é desfeito, e em Cristo torna-se perfeito ( Cl 2:10  -11). Após a circuncisão do coração o homem que vive para o pecado morre, é sepultado, e ressurge um novo homem por causa da palavra de Deus ( Cl 2:12  ).
Cristo é o Poder de Deus, Cristo é o verbo de Deus, a Palavra de Deus é o Poder de Deus. A mesma palavra que agiu quando foi dito: “Haja luz” ( Gn 1:3  ; Jo 1:3  e 10 ), age (Bara)com o mesmo poder naqueles que eram trevas e agora são luz no Senhor. Neste sentido Isaias profetizou: “E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia” ( Is 58:10  ). Vivificar é fazer nascer de novo, ou seja, das trevas nascerá a luz ( Cl 2:13  ; Ef 5:8  ; Jo 12:46  ).
A ordem divina dada a Abraão foi: “… anda na minha presença e sê perfeito” ( Gn 17:1  ). A ordem de Deus é clara: Anda na minha presença! Para ser perfeito deve-se andar na presença de Deus. A condição de ‘perfeição’ é conseqüência de se obedecer à ordem divina.
Por que a ordem divina não é ‘Sê perfeito’ e ‘anda na minha presença’? Porque ‘Sê perfeito’ refere-se à vontade de Deus, e ‘anda na minha presença’ a ordem divina, ou seja, o convite a salvação.  Anda na minha presença equivale a ‘entrai pela porta estreita’, ‘necessário vos é nascer de novo’ e o sê perfeito equivale a ‘ser uma nova criatura’.
Por que Deus ordena que se ande em sua presença? Porque o homem foi destituído da sua glória, e é da vontade de Deus que compartilhemos da sua glória. Ora, na presença do Senhor há fartura de alegria, e a alegria do Senhor é a nossa força ( Ne 8:10  ).
Ou seja, para o homem ser perfeito necessita buscar a presença do Senhor, a mesma presença que Deus prometeu a Moisés que haveria de segui-lo em meio ao deserto ( 1Cr 16:11  ; Ex 33:14  ). O homem torna-se perfeito porque somente os retos habitam na presença de Deus (  Sl 140:13  ).
Se há alegria na presença do Senhor conclui-se que os retos são bem-aventurados (felizes, alegres). Ou seja, todas estas referências apontam para Cristo, que é o Braço (força) do Senhor, a Presença do Senhor, a Alegria do Senhor, O Verbo que se fez carne, o poder de Deus, etc. ( Ex 15: 2 ; Ex 15:6  ).
Ciente desta verdade, o salmista Davi clama ao Senhor que não o lance da presença do Senhor ( Sl 51:11  ; Jr 23:39  ), pois na presença do Senhor somente os retos, os perfeitos vivem perpetuamente “Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente” ( Sl 16:11  ).
Cristo é a vereda da vida. Cristo é a presença do Senhor. Cristo é aquele que o Pai se compraz (alegria). Cristo é o braço do Senhor, ou seja, a sua força!
Deus pediu a Israel que circuncidassem o coração ( Dt 10:16  ), mesmo sendo impossível ao homem! Mas, por que Deus anseia que o homem circuncide o coração? Porque somente o coração circuncidado pelo Senhor pode amá-lo de todo. Afim de que o homem ame a Deus de todo coração é que Deus circuncida o coração do homem ( Dt 30:6  ).
E como Deus circuncida o coração do homem? Espargindo Ele mesmo água pura! ( Ez 36:25  ). O salmista Davi roga a Deus que o lave, e assim ficaria purificado ( Sl 51:7  ). Ou seja, quando Deus asperge água pura (sua palavra) sobre os homens, eles são purificados de toda imundície.
De qual imundície os homens são purificados? Da imundície que adquiriram quando juntamente se desviaram de Deus ( Sl 53:3  ). Todos os homens se desviaram e destituídos foram da glória de Deus por causa da transgressão de Adão. Em Adão toda a humanidade ‘juntamente’ tornou-se imunda, uma vez que desde a madre os homens se desviam, e andam errados desde que nascem ( Sl 58:3  ). Portanto, não há quem faça o bem ( Sl 53:3  ), pois todos são imundos perante Deus.
Para purificar o homem de tal imundície, Deus lança a sua palavra (água pura, força, poder, alegria…), pois somente ela pode criar um novo coração e um novo espírito. Somente a palavra do Senhor pode arrancar o coração de pedra, agraciando o homem com um coração de carne ( Ez 36:26  ).
Como o homem lança de si as suas transgressões? ( Ez 18:31  ) Ora, ‘criando’ um novo coração e um novo espírito! O humor do pecador é comparável a sequidão de estio ( Sl 32:4  ), mas se o aflito ouvir (espargir de água pura) o Deus da sua salvação, se alegrará ( Sl 34:2  ). Será bem aventurado ( Mt 5:4  ).
Qualquer que ouve ao Senhor será bem-aventurado. Comerá o que é bom qualquer que o ouve, e a sua alma viverá ( Is 55:3  ). A alma do homem viverá porque Deus circuncida o coração do homem com este propósito: para que o ame de todo coração e viva ( Dt 30:6  ).
São os pais que devem circuncidar os seus filhos. Os pais segundo a carne circuncidam o prepúcio da carne, o Pai eterno circuncida o prepúcio do coração para que os homens recebam afiliação divina ( Cl 2:13  ). Somente através da circuncisão do coração, a circuncisão de Cristo o homem será perdoado de todo pecado.
Como se santificar? Quando a palavra de Deus diz: “Sede santo”, tem no seu bojo as mesma considerações pertinente a palavra: “Sê perfeito”. Esta é a vontade de Deus para com o homem, e é nesta vontade, uma vez que Cristo se ofereceu a si mesmo, que o homem tem sido santificado por Ele.
Os homens são santos porque Deus é santo. Foi o Senhor que chamou para fora (igreja) um povo adquirido com o precioso sangue do Cordeiro. É Deus que separou para si um povo zeloso de boas obras.
É o Senhor quem santifica, e por isso ordena ao seu povo que guardem os seus mandamentos ( Lv 22:9  ). Embora Deus ordenasse ao povo para santificarem-se através dos cerimoniais, e santificassem todos os utensílios da tenda da congregação, foi o Senhor que os santificou quando os separou dentre os povos para serem seus ( Lv 20:26  ). Eles seriam santos porque Deus é santo, e não o contrário: porque Deus é santo haveriam de se santificar ( LV 11:44 ).
Somente aquele que crê no Senhor é santo, pois o salmista diz que aquele que é santo orará ao Senhor, ou seja, só ora ao Senhor aquele que nele confia. A oração e a confiança estão intimamente ligadas, pois a oração nada mais é que a confiança em Deus traduzida em palavras ( Sl 32:6  ).
A doutrina de Cristo não comporta a teoria da santificação progressiva, como alguns interpretam versos que apresentam como imperativa a vontade de Deus. ‘Sede santo’ é a vontade de Deus expressa, e é através desta vontade, que o homem é santificado de uma vez por todas pela oferta do corpo de Cristo.
Como nascer de novo? É possível ao homem nascer novamente? Por quê nascer novamente?
Ora, o apóstolo Pedro demonstra que só é possível o novo nascimento por intermédio da semente incorruptível, que é a palavra de Deus ( 1Pd 1:3 e 1Pe 1:22  -23). Ele demonstra que os cristãos foram regenerados (criados de novo) por Deus!
Mas, por que nascer de novo? Para ser possível entrar no reino de Deus. Somente os que são gerados de novo alcançam justiça superior à dos escribas e fariseus, pois ao receber a Cristo, o homem passa a estar de posse da justiça de Deus e adquire o direito de entrar no reino dos céus ( Mt 5:20  ; Jo 3:3  ).
Se para entrar no reino dos céus é necessário nascer de novo e ter justiça superior a dos escribas e fariseus, segue-se que ‘novo nascimento’ e ‘justiça’ são intrínsecos. Ou seja, somente os de novo gerados são declarados justos, pois os gerados segundo a carne são ímpios diante de Deus.
Como ser misericordioso? Jesus recomenda aos seus ouvintes que sejam perfeitos como perfeito é o Pai celeste. Ou seja, qualquer que é gerado segundo a palavra de Deus é perfeito, e, portanto, misericordioso ( Mt 5:48  ; Lc 6:36  ).
Como abordamos anteriormente, todas as perguntas formuladas no início do artigo estão interligadas, visto que o homem torna-se misericordioso porque alcançou misericórdia, e por ter alcançado misericórdia, torna-se perfeito como o Pai celeste. É perfeito porque lhe foi dado um novo coração e um novo espírito por ter sido circuncidado por Deus. Após a circuncisão do prepúcio do coração é necessário o novo nascimento, e o de novo gerado segundo Deus é declarado justo e santo.
O apóstolo João ciente desta verdade assim declarou: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fossemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! (…) Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas, sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos. (…) porque, qual ele é, somos nós também neste mundo” ( 1Jo 3:1  -2; 1Jo 4:17  compare 1Co 15:48  ).
Diferente dos homens cujos anseios são expressos em palavras que nada acrescentam a realidade, a palavra de Deus expressa a sua vontade, e é através da sua vontade que os homens são salvos e santificados ( 1Tm 2:4  ; Hb 10;10 ).
Onde muitos vêem ordenanças temos a vontade de Deus expressa: “Haja luz”; “Sede Santo”; “Sê perfeito”; “Sede misericordiosos”; “Sede perfeitos”, que através da oferta do corpo de Cristo deseja que todos os homens venham e se tornem um (conhecimento=união intima) com o Pai e o Filho.
Se parece impossível aos homens cumprir a vontade de Deus, segue-se que para Deus tudo é possível por intermédio da sua palavra, que é poder de Deus ( Mt 19:26  ; Mc 9:23  ).

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Dependência de Deus nas Tempestades da Vida

Dependência de Deus na
Tempestades da Vida
Texto : Salmo 31.15
Encontramos neste salmo, Davi angustiado, passando por momentos difíceis, por que não dizer que sua vida estava sendo atingida por uma tempestade. Em todo o salmo podemos extrair ricas lições que servirão para o nosso cotidiano. Não podemos deixar de perceber o que esta passagem transmite para nós; segurança, confiança e acima de tudo à experiência da dependência de Deus. O que eu pude observar que desde o primeiro versículo, ele nos revela Deus como sua fortaleza, revela também Davi pedindo ajuda, socorro, clamando por justiça. E também não poderia deixar de mencionar que ele revela a bondade e misericórdia de Deus. Confiança, Fé e arrependimento são as bases para se alcançar á misericórdia de Deus. Como será que se encontra a sua vida? Atribulada pelas perseguições? Decepcionado com as injustiças? Veja o que Davi queria nos passar; tenha fé, confiança, creia e passe a depender de Deus.
Caro leitor; quando Davi disse, nas tuas mãos estão os meus dias, ele estava querendo dizer que a vida dele estava entregue nas mãos de Deus. Não diferente de Davi, nós não estamos imune às tempestades, aos problemas e dificuldades. Muitas inquietações de nossa vida são provenientes, ou seja, vem de Satanás, por que ele semeia no coração do homem; ódio, inveja e ambições. Esses atributos satânicos já são suficientes para perturbar a humanidade. Onde causam angustias e tristezas na vida de muitas pessoas. Porém se alguém está sendo perseguido ou sofrendo algum problema semelhante, será em vão a sua persistência naquilo que não podemos solucionar, porque é só sofrer mais.
No evangelho de Lucas (23.46); o próprio Jesus mostrou dependência do pai (o Deus que criou os céus e a terra), crucificado na cruz ele clamou em alta voz, Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
Analise agora a vida de Jonas, (1.3-7) depois que ele tentou fugir da presença de Deus, para não realizar a sua obra. O que foi que aconteceu? O sofrimento foi maior, agora eu encontro um homem que tentou direcionar os seus próprios caminhos, ou seja, não estava mais na direção de Deus, não dependia mais de Deus, pelo contrário estava na contra mão de Deus. Relata a bíblia no livro de Jonas (2.2-9) que ele o próprio Jonas recorreu a Deus, em clamor do ventre do grande peixe para Deus livrá-lo da morte. Observe que para se relacionar com Deus, ou melhor; para obter algo de Deus; como escape; livramento, refúgio, socorro, milagres; enfim vitórias. Têm que haver uma total submissão a Deus, depois é que vem á resposta como socorro bem presente.
Como está você? Como está sua vida? Como está o seu altar? Você realmente depende de Deus? Se você depende de Deus não se preocupe com as perseguições. Deus deixará todos os seus perseguidores confundidos, os que lhe perseguem, tratarão com o próprio Deus.
Lembra da história narrada no livro de Ester (3.12)? Quando se levantou uma perseguição contra o povo judeu? Ocorreu quando um homem chamado Hamã, intentou matar todos os judeus das províncias do rei Assuero. Iniciou-se com a perseguição a Mordecai, um judeu que fora levado cativo para babilônia.
O decreto do rei, exaltou Hamã (Et 3.2-5), determinando que todos os servos do reino devesse se inclinar perante ele, mas o servo de Deus, não se inclinava nem se prostrava diante dele, então começou a ser perseguido e ameaçado de morte. Sucedeu que Hamã procurou destruir todos os judeus que havia em todo reino de Assuero. Observamos que não era mais apenas um homem sendo perseguido, mas sim todos os judeus. Então eles começaram a jejuar por Ester a rainha que Deus tinha escolhido. Porém, agora, não só a rainha Ester, como o povo de Deus após saber que iria se levantar uma perseguição só vira uma saída para escapar da morte, era buscar socorro em Deus, era depender de Deus ou morrer. Como relatei no início que Deus não deixa confundido aqueles que dependem dele, o que aconteceu com Hamã o perseguidor do servo de Deus; tinha ele preparado uma forca para Mordecai (5.14), mas seus planos foram frustrados, Deus fez com que ele saísse pelas ruas a mando do rei Assuero (Et 6.11), assim o fez, vestiu o servo de Deus com as vestes reais, o montou no cavalo que o rei costumava andar e lhe pôs na cabeça a coroa real. Atente bem, ainda falta algo acontecer, a sentença de Deus. A forca que Hamâ preparou para o servo de Deus, o rei mandou enforcar Hamã (7.10).
Dependência de Deus em meio aos problemas, as perseguições e as injustiças entregue a ele, creia, socorra-se de Deus. Não importa qual a área da sua vida que foi atingida, se for enfermidade a palavra de Deus, nos assegura através de um relato que encontramos no evangelho de João (5.1-9), narra a historia de um homem paralítico, que passou cerca de trinta e oito anos, junto há um tanque sagrado, esperando ser curado (5.7), o texto nos leva a entender que ele estava esperando pelo o homem, ou seja, dependendo de alguém para colocá-lo no tanque, Observe que enquanto o homem estiver dependendo dele mesmo ou de outra pessoa, o quadro se complica, a situação se agrava ainda mais e nada acontece. Você não vai passar de ser apenas um espectador das bençãos dos outros. Sempre será a aquela mesma rotina para você, a mesmice de sempre, por que não dizer uma decepção, tristeza, medo das perseguições e risco de morte. Mas aprenda uma lição hoje, passe a depender de Deus. O paralítico do tanque de Betesda, bem pertinho de Jesus disse as seguintes palavras, não tenho ninguém que me ponha no tanque, ele estava esperando ou dependo da ajuda humana, saiba que quem faz é Deus, quem realiza o meu e o seu milagre é Deus, foi ele que deu vitória a Davi sobre seus inimigos e perseguidores.
Não importa se você esta passando pelo fogo, porque Deus entra no fogo com você, como o quarto homem na fornalha de fogo ardente, da mesma maneira que esteve com os três jovens hebreus (Dn 3.24-25). Se você está passando pelo deserto, não se preocupe dependa dele, tão somente dele, que o Senhor estará contigo nesse deserto. Da mesma maneira que o Senhor esteve com Moisés e seu povo no deserto; durante o dia, o Senhor ia adiante deles numa coluna de nuvem, que os conduzia e os protegia do castigante sol e durante a noite numa coluna de fogo que os alumiava, porém encontramos na bíblia que nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia e nem a coluna de fogo durante a noite (Ex 13.21-22).
Dependa dele, ainda que você esteja vivendo uma tempestade daquelas, não se atemorize; dependa de Deus, que quando menos você esperar, ele se levantará e acalmará a tempestade. Sabe por quê? Porque ele está no barco com você. Afinal, Deus não está na sua vida? Você não entregou a sua vida a ele? Ou melhor, os seus dias não estão nas mãos de Deus?
Creio que os homens que alcançaram prosperidade em seu ministério, e chegaram ao final de suas vidas com a convicção do dever cumprido, foram homens que aprenderam os segredos da vitória. E o principal segredo da vitória é andar na presença de Deus todos os dias. “Jesus disse: Sem mim, nada podeis fazer”. João (15.5), muitos de nossos projetos não são bem sucedidos por que Deus não está nele.
Por vivermos em uma sociedade consumista, capitalista e individualista, o homem tem a nítida sensação que tudo pode, que é mais capaz que o outro; que sabe mais; que mais prospera; que é mais esperto, sábio, e mais trabalhador.
Muitos de nós que vivemos no meio desta sociedade perversa, confusa e medíocre, convivemos com uma tremenda ambigüidade: Na oração confessamos ao Senhor a nossa dependência a Ele. Noutra oração dizemos: “Senhor, eu faço, tu me ajudas”. “Senhor, este é o meu projeto de vida, abençoa”. “Senhor, eu vou a todos os lugares aonde eu quiser, me abençoe”. São orações extremamente equivocadas que expõe nossa falta de fé e individualidade exacerbadas. A ambigüidade consiste em fazer projetos, e pedir de Deus as bênçãos. Se não der certo, culpa-se Deus. Contundo isso não é correto, e nem todos os homens e mulheres procedem desta forma. Alguns procuram em tudo buscar a direção de Deus, dependendo D’Ele.
Vamos aprender com Moisés, como um homem de Deus pode prosperar e atingir seus objetivos propostos sem nunca se desviar de Deus e de Sua presença. Moisés é o nosso referencial, o paradigma, o modelo de vitória e de plena dependência de Deus em sua caminhada até atingir a meta e realizar a visão que o Senhor tinha para sua vida. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais escutamos a sua doce voz. Quanto mais nos aproximamos de Deus, vamos conhecer Sua vontade e o que está no seu coração para nós. “A intimidade do Senhor é para os que o temem…” Salmo (24.14). Muita coisa acontece para nos desviarmos e nos afastarmos do chamado que Deus fez para nós. O diabo, nosso adversário, sabe que nos afastando do propósito de Deus, ele terá conseguido grandes vitórias sobre nossas vidas.
Foi assim com Jesus na tentação. Com Neemias; com Paulo, o missionário e com outros. Você já imaginou se um desses homens desobedecesse? Certamente a obra de Deus perderia grandes conquistas. Foi perseverante e obstinado no chamado de Deus para sua vida. Utilizou bem os instrumentos com os quais Deus lhe capacitou. A nossa vida, só irá prosperar se dependermos de Deus, se o buscarmos, e se usarmos bem das estratégias espirituais.
Não é o método que fará a diferença, mas uma vida consagrada no altar de Deus. “Em 2ª Crônicas (32.8), lemos : Com ele está o braço de carne, mas conosco, o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras. E o povo descansou nas palavras de Ezequias rei de Judá.
“Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar.(Êx 33.15)”.